Oi pessoal!!
Como vocês sabem, decidimos que
queremos morar em outro país e com o intuito de que seja uma mudança definitiva,
então no post anterior falamos como decidimos pelo Canadá e também por
Winnipeg.
Já que queremos uma mudança
definitiva, não dá para arriscar, então estudamos as possibilidades e também
fizemos uma consultoria com uma profissional de imigração. Na época que
realizamos essa consultoria, a melhor alternativa era aplicar para um processo
chamado Federal Skilled Workers (FSW) que é um processo que busca por
profissionais qualificados para profissões em demanda. Essas profissões constam
de uma lista definida pelo governo com os NOCs (National Occupational Classification) que
seria no Brasil o CBO (Código Brasileiro de Ocupação).
Se você for aceito por esse
processo já vai para o Canadá com seu PR que é o visto de residência permanente,
que lhe garante praticamente os mesmos direitos de um cidadão. Nos pareceu
ótimo, mas estávamos em novembro de 2014 e o processo se encerraria em
31/12/2014. Pouco tempo e muito o que se fazer. Faremos um post para falar de
alguns dos processos de imigração, incluindo o FSW.
Nesse processo, teríamos pouquíssimo
tempo para: fazer equivalência de diploma, traduzir documentos, conseguir carta
de referência com empregadores dos últimos 10 anos e o temido IELTS. Pensamos:
porque não tivemos essa ideia de ir para o Canadá antes? Mas já era tarde e o
jeito era partir para o plano B.
O plano B é o estudo. Parece simples
mas não é. Primeiro porque cursos de idioma não contam para imigração e não é permitido
trabalhar quando se faz esse tipo de curso desde julho/ 2014. Existem os cursos
vocacionais que te ajudam a se inserir no mercado de trabalho, porém duram até
8 meses e isso sozinho também não serve para a imigração. Aí tem o College, que
se comparado ao Brasil seria um curso de tecnólogo. Para quem é graduado, pós
graduado, pode pensar que um curso desse tem um nível inferior, mas na verdade ele
é excelente para quem precisa entrar no mercado de trabalho e mesmo que aqui no
Brasil você tenha muitos anos de experiência, lá será um recomeço, uma inserção
no mercado e o College te prepara para isso. Aí começa a saga: se você escolher
a instituição errada suas chances diminuem drasticamente. Então a dica é:
procure por Colleges públicos ou que tenham parceira com o governo e que te
concedam o PGWP (Post Graduation Work Permit), que é uma concessão de trabalho
ao fim do curso e o sua validade será de acordo com a carga horária do College,
podendo chegar até 3 anos. Há, e o curso tem que ser considerado full-time
(tempo integral).
Nossa estratégia é tentar a
imigração através dos estudos e agora que já sabemos para onde queremos ir,
estamos levantando informações sobre College, bairros para morar, mercado de
trabalho, etc.
Através desse programa, podemos
trabalhar da seguinte maneira:
Estudante: até 20h (part-time) por
semana durante as aulas e até 40h (full-time) nas férias;
Cônjuge: até 40h (full-time) pelo
tempo que durar o college.
Depois do College, o estudante
tem até 90 dias para dar entrada no PGWP e isso definirá se o cônjuge poderá ou
não continuar a trabalhar.
Pessoal, uma dica: quando forem realizar consulta com profissional de imigração, tentem se munir do máximo de informações que puderem. Desta forma a consulta será melhor aproveitada. Na época estávamos muito empolgados e não pesquisamos antes, assim ficamos falando somente sobre o FSW que na verdade era uma alternativa que não daria certo naquele momento.
Mais para frente vamos contar
mais detalhes sobre nossa estratégia. Se vocês tiverem perguntas para fazer
deixem nos comentários, assim faremos posts com o que vocês focando no que
interessa.
Abraços congelantes!!!
Ari e Thi
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Compartilhe, deixe seu comentário, sua duvida!